Estima-se que no Brasil aproximadamente 15 milhões de pessoas sofram de artrose. Uma outra informação, não menos alarmante, é que cerca de 10% destas pessoas não sabem que sofrem com o problema. Segundo Gustavo Constantino de Campos, ortopedista da Clínica Salève, trata-se de uma doença importante e que pode comprometer seriamente para a qualidade de vida de uma pessoa.

Segundo ele, a artrose, caracteriza-se por um quadro de dor e pela perda de função de uma articulação. “Pode ser de qualquer articulação do corpo, desde a do dedo da mão até a das articulações maiores. As mais frequentes são as do quadril, dos joelhos e na coluna e também a das mãos e em todas as dores são muito fortes”, esclarece. Os problemas de joelho e de quadril, ainda segundo ele, são os que mais levam pacientes ao seu consultório, por causa da movimentação mais intensa destas partes.

O médico diz que ao contrário do que a maioria pensa, a artrose não é um problema puramente degenerativo, causado somente pela ação do tempo. “Existem vários fatores que causam a artrose. Tem os inflamatórios, tem os fatores metabólicos, por exemplo a obesidade. E, neste caso, não é só porque a pessoa é mais pesada, mas também porque as células de gordura geram inflamação que ataca a articulação e a cartilagens. O desvio do eixo, a fraqueza muscular também podem causar a artrose, o que explica o fato de sedentários terem mais artrose do que uma pessoa mais ativa.”

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O ortopedista esclarece que a artrose não tem cura. “Ela (artrose) não é uma doença. Eu diria que ela é a insuficiência de um órgão, assim como temos a insuficiência renal e a cardíaca, por exemplo. O órgão, a articulação, o joelho por exemplo entra em insuficiência e ele já não consegue mais sustentar o corpo que é uma de suas funções.”

Sendo assim, o médico afirma que a artrose é consequência de uma outra doença. “Uma pessoa que tem reumatismo, por exemplo, acaba tendo artrose por que tem uma doença autoimune que acaba atacando a articulação. Há vários caminhos que levam até a artrose e ela não tem cura. Nunca conseguimos devolver a articulação do jeito que era. Mas temos como controlar a artrose e evitar a sua progressão, assim como definir um estilo de vida que ajuda evitar que a artrose que apareça.”

Com o envelhecimento da população, o ortopedista afirma que é inevitável que o número de pessoas com artrose cresça, já que o fator idade é ó número 1 para a ocorrência do problema. “O desgaste das articulações com o passar dos anos realmente acontece. Então, eu diria que todo mundo vai ter artrose na vida, basta viver o suficiente”.

Por causa de vários fatores, o médico afirma ainda que a artrose afeta mais as mulheres do que os homens. “Um deles é a parte hormonal. Quando ela entra na menopausa, cai a produção do estrógeno que tem uma função importante na manutenção da saúde articular. Outro fator é que ela perde muita força muscular”, explica. Vale destacar ainda que a artrose, segundo Campos, é comum em quem tem mais de 60 anos, na mulher e no obeso.

O médico reitera que é necessário um entendimento de que a artrose não é uma doença e sim a consequência de vários fatores. Ele reafirma isso para garantir que o tratamento da artrose depende de se saber o que levou a pessoa a ter o problema. “Essa investigação depende do histórico da pessoa e de exames clínicos, de imagem e de sangue e principalmente com a avaliação da função, para entender como é a força da pessoa. Não há um tratamento único, são vários e que são diferentes para cada pessoa.” A cirurgia para a artrose, segundo o médico, é recomendada em casos em que houve falha no tratamento conservador. Quando bem indicado, o tratamento cirúrgico também traz grande benefício ao paciente portador de artrose.